Série Especial: Consciência de Grupo e Eu Individual - O Caminho de Tomás de Aquino a Rudolf Steiner
- Dra. Ana Cristina Cardoso Lemos Malheiros
- 8 de out.
- 6 min de leitura
Atualizado: 30 de nov.
Estamos vivenciando um momento histórico e decisivo que irá definir os rumos da humanidade. Sabendo que a história se repete em ciclos, nada mais oportuno do que conhecermos fatos marcantes que nos ensinem referências e diretrizes valiosas.
Com esta finalidade, convidamos o Prof. Rufo Garcia Rubio, experiente antropósofo, que irá esclarecer sobre a visão antroposófica da individualidade humana e seu desenvolvimento espiritual ao longo da história.
Nesta Série especial: "Consciência de Grupo e Eu Individual" - O Caminho de Tomás de Aquino a Rudolf Steiner”,você poderá compreender a imposição de ideologias que pregam o coletivismo ( comunismo, globalismo, “wokismo”, ambientalismo) em detrimento da individualidade humana e da liberdade de ser humano. Assim, você poderá se posicionar melhor a respeito da Agenda 2030, manual de implantação do controle global na realidade distópica em que vivemos.
Dra. Ana Cristina Malheiros Ferretti
Programação:
· Live 01 | Conhecendo a visão de Averroes e de Tomás de Aquino: Validação da liberdade individual
Historicamente, por um lado, havia Averroes, com sua ideia de um "intelecto único e coletivo" para toda a humanidade. Por outro lado, estava Tomás de Aquino que defendeu a imortalidade da alma e do intelecto individual.
“De uma perspectiva antroposófica, o conflito entre Averroes e Tomás de Aquino não é apenas um debate filosófico, mas o reflexo de um ponto crucial na evolução da consciência humana”, afirma o Prof. Rufo.
· Live 02 | Entre Nominalismo versus Realismo: o debate que forjou a Filosofia Moderna
“Este é o debate que forjou a Filosofia Moderna: Nominalismo versus Realismo que, enfocados no indivíduo, tornam-se Eu Psicológico versus Eu Real”, explicou o Prof. Rufo.
Neste 3º e último episódio, conheceremos a visão sobre a felicidade e a liberdade na filosofia de Tomás de Aquino, Baruch Spinoza e Rudolf Steiner.
· Live 03 | A visão sobre a felicidade e a liberdade na filosofia de Tomás de Aquino, Baruch Spinoza e Rudolf Steiner
Neste 3º e último episódio, conheceremos a visão sobre a felicidade e a liberdade na filosofia de Tomás de Aquino, Baruch Spinoza e Rudolf Steiner.
Timeline:
Live 01 | 08/10/2025
Conhecendo a visão de Averroes e de Tomás de Aquino: Validação da liberdade individual
Por um lado, havia Averroes, com sua ideia de um "intelecto único e coletivo" para toda a humanidade, representou a expressão máxima de uma consciência ancestral, onde o conhecimento não era individual, mas sim acessado como parte de uma "consciência de grupo". Sua filosofia refletia um estado em que os seres humanos ainda não haviam desenvolvido plenamente sua individualidade.
Por outro lado, estava Tomás de Aquino que, ao defender a imortalidade da alma e do intelecto individual, em seu duplo aspecto "intelectos agentes" e "intelectos pacientes", lançou as bases filosóficas para o nascimento do "eu" individual e sua existência como indivíduo após a morte física. “ Sua vitória no debate diante de Siger de Brabant, representante da filosofia de Averroes, foi essencial para a evolução humana, pois permitiu ao ser humano tornar-se um ser individual e livre, capaz de forjar seu próprio destino”, ressaltou o Prof. Rufo.
· Convidados:
Prof. Rufo Garcia Rubio – Graduação em Arte, Pedagogia e Antroposofia, Professor Escultura e Antroposofia, Fundador da Editora Antroposófica e do Centro de Estudos Artísticos “Perceval”
· Articuladora:
Dra. Ana Cristina Malheiros Ferretti – Médica Psiquiatra, Certificação Internacional em Medicina Antroposófica (CH) e Senior Fellow FLCCC (USA)
· Âncora:
José Aparecido Ribeiro – Jornalista, Licenciatura em Filosofia, MBA Marketing
Live 02 | 15/10/2025
Entre Nominalismo versus Realismo: o debate que forjou a Filosofia Moderna
O Prof. Rufo Garcia Rubio, experiente antropósofo, ressalta: “Da Idade Média à modernidade, filósofos de todos os tempos questionaram a natureza da realidade e dos universais. Este é o debate que forjou a Filosofia Moderna: Nominalismo versus Realismo e, trazendo para o indivíduo, temos Eu Psicológico versus Eu Real.” Neste episódio 2, descubra a fascinante tensão entre duas correntes filosóficas que moldaram a história do pensamento.
De um lado, os Nominalistas:
Guilherme de Ockham, que defendia que os universais são meros nomes sem existência própria;
Francis Bacon, promotor do empirismo e da ciência experimental;
David Hume, que defendia que todo conhecimento se baseia na experiência proporcionada pelos sentidos, e
Karl Marx, que aplicou essas ideias ao âmbito social e econômico.
Do outro lado, os Realistas:
Tomás de Aquino, que afirmou a existência objetiva dos universais na mente de Deus; passando por
René Descartes, defensor da certeza da razão, e
Hegel, que via o espírito como a manifestação do universal, até
Goethe, que integrou o pensamento e a natureza em uma ampla visão de mundo;
Kant, que coloca o sujeito no cerne do conhecimento e limita todas as possibilidades ao conhecimento metafísico. Distingue Númeno, a realidade última, a "coisa em si", que existe independentemente da percepção humana e dos sentidos e o Fenômeno, que é a realidade como a percebemos. Kant afirma que o ser humano só pode conhecer o Fenômeno, conciliando, de certa forma, as tensões entre experiência e universalidade.
Segundo o Prof. Rufo, “A história da filosofia moderna não apenas explica conceitos, mas também nos convida a refletir sobre o papel que, como sujeitos únicos em nossa existência particular, temos que desempenhar no contexto geral como indivíduos”. E, com entusiasmo, ele nos incentiva: “Não somos um número na estatística geral, como querem nos fazer crer, mas, ao contrário, cada um de nós carrega talentos únicos que enriquecem a comunidade e elevam o indivíduo humano como o maior sujeito que existe no mundo criado.”
Link da gravação:
· Convidados:
Prof. Rufo Garcia Rubio – Graduação em Arte, Pedagogia e Antroposofia, Professor Escultura e Antroposofia, Fundador da Editora Antroposófica e do Centro de Estudos Artísticos “Perceval”
· Articuladora:
Dra. Ana Cristina Malheiros Ferretti – Médica Psiquiatra, Certificação Internacional em Medicina Antroposófica (CH) e Senior Fellow FLCCC (USA)
· Âncora:
José Aparecido Ribeiro – Jornalista, Licenciatura em Filosofia, MBA Marketing
Live 03 | 22/10/2025
A visão sobre a felicidade e a liberdade na filosofia de Tomás de Aquino, Baruch Spinoza e Rudolf Steiner
Generosamente e com grande entusiasmo, o Prof. Rufo nos ilumina o caminho, facilitando nossa compreensão:
“Para Tomás de Aquino, a felicidade (beatitude) é o objetivo final do ser humano, alcançável somente por meio da união com Deus e da prática da virtude. A vida moral e a contemplação intelectual permitem ao homem realizar plenamente sua natureza. Liberdade não é simplesmente fazer o que se deseja, mas a capacidade de escolher o bem de acordo com a razão. Agir livremente significa direcionar a vontade para o verdadeiro bem, evitando o mal. Assim, felicidade e liberdade estão unidas: a razão direciona a ação e a virtude leva à plena realização espiritual.
Para Spinoza, a felicidade consiste na alegria que surge do verdadeiro conhecimento e da compreensão da necessidade universal. Tudo na realidade é determinado por Deus ou pela Natureza, e a liberdade humana não é fazer o que se quer, mas agir de acordo com a razão e compreender as causas de suas emoções e desejos. O "amor intelectual a Deus" representa o estado mais elevado de felicidade, onde a mente se identifica com a ordem do mundo. A liberdade é, portanto, interior e racional: a compreensão liberta da escravidão das paixões e permite agir com sabedoria.
E Rudolf Steiner propõe que a felicidade surge da participação consciente na vida e na criação do mundo por meio de ações morais e ponderadas. Ela não depende de bens externos ou da aceitação passiva do mundo, mas sim de agir a partir do pensamento consciente e da intuição ética. Liberdade é a capacidade de decidir e agir por meio da compreensão interior, transcendendo hábitos, instintos ou comandos externos. A ação livre e moral gera satisfação espiritual e um senso de propósito na vida. Assim, felicidade e liberdade são alcançadas simultaneamente, como resultado da consciência ativa e da participação criativa da humanidade em seu ambiente e na ordem espiritual.”
Finalizando, o Prof. Rufo alerta: “A história da filosofia moderna não apenas explica conceitos, mas também nos convida a refletir sobre o papel que, como sujeitos únicos em nossa existência particular, temos que desempenhar no contexto geral como indivíduos”.
Link da gravação: Live - MPV e Aliança Antroposófica – Quarta-feira (22/10) - YouTube
· Convidados:
Prof. Rufo Garcia Rubio – Graduação em Arte, Pedagogia e Antroposofia, Professor Escultura e Antroposofia, Fundador da Editora Antroposófica e do Centro de Estudos Artísticos “Perceval”
· Articuladora:
Dra. Ana Cristina Malheiros Ferretti – Médica Psiquiatra, Certificação Internacional em Medicina Antroposófica (CH) e Senior Fellow FLCCC (USA)
· Âncora:
José Aparecido Ribeiro – Jornalista, Licenciatura em Filosofia, MBA Marketing




Comentários